quarta-feira, 6 de maio de 2009

Às vezes eu penso no que leva a uma pessoa a maldizer a personalidade de outra. Ainda prefiro acreditar que inveja é argumento batido, já que ninguém é bom o suficiente pra ser invejado. Salvo os realmente grandes. Ócio. A escrita da palavra já lembra preguiça, falta do que fazer. Ou até mesmo tentar diminuir a uma pessoa com a finalidade de ser maior. Ah! Sinceramente, tenha a santa paciência. Eu não sou Madre Teresa de Calcutá pra ficar nessa de perdoar e muito menos Jesus para oferecer a outra face. Se não há sinceridade, então não há nada. E quem não tem defeitos? Eu tenho, obrigada! Isso me torna humana, apesar da vontade de todos de quererem me fazer uma super heroína falida.

"o que muda na mudança?" (Carlos Drummond de Andrade)

Alguém já teve a sensação de movimento, de QUERER se mover? E ao olhar ao redor ver coisas que são facilmente conquistadas? Para simplificar as coisas, ando intediada. Tenho poucas conquistas, mas cada dia que passa noto que há poucas coisas a se conquistar. Ando querendo mudar, quem sabe experimentar uma nova tinta de cabelo? Para ser sincera, a mudança tá querendo vir de dentro. De dentro pra fora. Mudança de personalidade, de características. Para alguém apaixonada pelo ser humano, como eu, ando bem decepcionada com ele. Não consigo ver o motivo do meu desejo de mudança, se o mundo a minha volta está totalmente acomodado em uma poltrona se divertindo com os problemas de um esquisofrênio na tevê. Ando querendo sair do castelo, conhecer e experimentar coisas desconhecidas. Vou começar pela minha varanda. Dans d'autres mots... vou agir.